sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Indicados - 4a parte




"Das novas comédias apresentadas pela recém-encerrada temporada, eis a melhor. Que gosto bom fica na boca quando se vê gente inteligente e dedicada fazendo um texto incrível ou uma direção arrojada. Que maravilha é ver um elenco tão sofisticado em composições. Mas o melhor de tudo é poder dar umas boas risadas sabendo que quem idealizou tudo aquilo é uma danadinha que quem curte tevê ama há muito tempo." (Gustavo Cruz)




"Os grandes trunfos deste show são suas constantes auto-referências, de suas ousadas metalinguagens, dos roteiros realistas e da sintonia de seu excelente elenco. Arrisco dizer que este é o show mais completo que se encontra na TV hoje. O badalado mundo da fama retratado é tão peculiar, que qualquer um fica convencido que as coisas realmente acontecem daquela maneira. O fato da série ser baseada na vida do astro Mark Wahlberg (que é um dos produtores) a torna mais verossímil ainda. A única lamentação que tenho é pelo fato dela ser tão desconhecida. Para os adoradores de comédias inteligentes, não vê-la é um tremendo sacrilégio." (Eric Fernandes)




"Dentro do deserto de mesmice da CBS existe um oásis de criatividade. Uma comédia que, apesar de aparentar um estilo clássico, usa todas as ferramentas da nova geração de sitcoms: abolição da platéia ao vivo (as risadas são adicionadas posteriormente), roteiros completamente anárquicos, grande liberdade de direção e edição e uma continuidade de dar inveja à Seinfeld (ainda faltam três tapas!). E claro, ter o mais novo gênio da comédia é sempre um bônus." (Juliano Cavalca)




"Numa época que as sitcoms estão em baixa, as comédias que fogem do tradicional palco fixo e das risadas de fundo tem a missão de nos fazer rir como as tradicionais Friends ou Seinfeld faziam. Algumas cumprem sua missão e chegam a fazer ainda melhor.Com humor incrível, atores talentosos e personagens excelentes, essa série se consagra como uma das melhores comédias da história da TV. É difícil não identificar alguém que você conhece ou se identificar com algum personagem desta série." (Marcelo Silva)




"Ela me conquistou de primeira, com aquele poncho de Guadalajara e sobrancelhas de "Antes" de revista de moda. E não, ela não estava "de-lie-ve-ring something". Ou será que estava? Em sua primeira temporada, esta série mostrou ao público médio americano que o "diferente" (seja esse diferente um latino, um irlandês, um alcóolatra, um homossexual, um transexual, uma pessoa acima do peso, ou então uma mistura de tudo isso) não morde; ele é só alguém diferente de você. Eu odeio obras com mensagens explícitas, porque quase sempre esta intenção se sobrepuja à arte, mas para esta série eu vou abrir uma exceção. Afinal, esta série e seu personagem-título conseguem ser veículos da diversidade em horário nobre ianque sem nunca deixarem de ser engraçadas, comoventes ou mesmo viciantes. Pena que as emissoras brasileiras ainda não se tocaram disso, e ainda não trouxeram a minha amiga do Queens para animar nossas noites..." (Fer Funchal)


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